Sysdata
Postado em:
16 de janeiro, 2020
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5 razões pelas quais os projetos de TI falham

O sucesso dos projetos de TI pode ser determinado, basicamente, pela satisfação das partes envolvidas. Essa satisfação, por sua vez, pode ser mensurada com base em seis critérios específicos: tempo (cumprimento de cronograma); custo (execução dentro do orçamento proposto); produto (atendimento aos requisitos com qualidade aceitável); critérios de resultado e uso (produto efetivamente usado); aprendizado (lições aprendidas pela organização); e valor gerado para a empresa (melhoria efetiva do negócio).

Segundo dados da revista Forbes”, 25% dos projetos de TI falham completamente, ou seja, não satisfazem os seus responsáveis. Além disso, de 20 a 25% não proporcionam o retorno do investimento às empresas e até 50% precisam de retrabalho considerável quando terminam.

Sabemos que falhar faz parte de qualquer processo que visa ao sucesso – trata-se, de fato, de uma parte natural da vida de qualquer empresa. Por outro lado, é sempre importante considerar os erros como elementos de aprendizado, analisando-os e conhecendo-os de modo a evitar que se repitam.

Pensando nisso, neste post destrinchamos as razões mais frequentes pelas quais os projetos de TI acabam falhando. Continue a leitura para começar a driblar esses erros mais comuns!

 

#1 Falta de planejamento

Planejamento é essencial para qualquer projeto. É nessa fase inicial que a equipe irá definir os objetivos, os prazos e as atribuições de cada membro da equipe.  Na prática, planejar significa saber o que fazer em cada etapa e estar pronto para antecipar-se aos problemas.

Muitos projetos acabam falhando precisamente por não terem planejamento suficientemente detalhado. Como planejar também custa tempo e dinheiro, muitas equipes acabam negligenciando esta etapa tão importante e, no decorrer do projeto, são surpreendidas por problemas inesperados, que poderiam ter sido evitados ou solucionados mais facilmente se tivessem sido considerados com antecipação.

Um aspecto especialmente importante do planejamento é a definição de um cronograma realista de execução das tarefas. O tempo tem um alto valor nos projetos de TI. De todo modo, inicialmente, é preciso estabelecer prazos ideais e tentar cumpri-los à risca, mas manter sempre uma margem para ajustes de acordo com o próprio ritmo da equipe. De nada adianta trabalhar com prazos demasiado exigentes e pouco realistas – o projeto só vai ganhar o rótulo de “atrasado”.

 

#2 Objetivos mal definidos (ou não definidos de todo)

Acredite você ou não, um dos problemas mais comuns nos projetos de TI é a ausência de objetivos ou objetivos definidos de forma vaga ou desencontrada da realidade.

Por exemplo, imagine uma empresa que tem como meta melhorar o atendimento prestado ao cliente. Assumir esse como o objetivo geral de um projeto de TI, por si só, não ajuda grande coisa. O que realmente a empresa pretende melhorar? Reduzir o tempo de espera no atendimento telefônico? Melhorar o índice de resolução dos problemas? O objetivo deve ser estabelecido de forma clara e simples e deve ser possível de ser mensurado – ou seja, a próprio projeto deve contemplar uma forma de avaliar se o objetivo foi atingido ou não.

Imaginemos que a empresa deseja reduzir o tempo de espera no atendimento telefônico do seu Call Center. Uma solução para isso é desobstruir os canais de atendimento, desenvolvendo chatbots para problemas menos complexos, que podem ser resolvidos sem a diligência de um ser humano. Contudo, se a empresa deseja melhorar o atendimento ao melhorar o índice de resolução de problemas, uma série de outras medidas muito mais complexas terão que ser planejadas no projeto de TI que será implementado. Os chatbots podem ser apenas uma das tarefas do projeto.

Tenha em mente que tudo depende dos objetivos que são estabelecidos. Eles é que darão o norte às ações a serem desenvolvidas.

 

#3 Liderança inexperiente

Por mais bem-intencionados e competentes que sejam, os gerentes de projetos necessitam de certa experiência ao liderarem suas equipes. É preciso lidar não só com a componente técnica de um projeto, mas também com os problemas interpessoais que vão surgindo. Identificar possíveis conflitos entre colegas de equipe, apontar falta de organização nas atividades ou demonstrar pulso firme na condução dos problemas são competências que acabam por requerer certa experiência.

Além disso, o líder deve dar o exemplo e inspirar sua equipe, sabendo como motivar e conquistar a confiança de todos. Trata-se de tarefas complexas, que, muitas vezes são mais bem confiadas ao membro mais antigo e experiente das equipes.

 

#4 Falhas de comunicação

Em qualquer projeto, a comunicação é essencial. O andamento de todas as etapas e eventuais mudanças devem ser comunicadas de forma clara e rápida à equipe. Se assim não acontecer, é natural que surjam problemas na execução do projeto, com uma parte dos colaboradores procedendo de forma diversa dos demais.

Hoje, com a facilidade nos meios de comunicação, é surpreendente que este aspecto continue sendo um problema para os projetos de TI. Mas é que a comunicação exige planejamento: o que deve ser comunicado, com que frequência, por que meio e em que formato. Além disso, deve contemplar a possibilidade de feedback, ou seja, de um canal aberto para a comunicação em daqueles que com mais frequência são colocados na posição de destinatários das mensagens.

 

#5 Problemas com orçamento e recursos

A empresa como um todo deve comprar a ideia do projeto e reconhecer a sua importância. Quando isso não acontece, a tendência é que faltem recursos para a sua execução. Falamos não só de recursos tecnológicos e materiais, mas também de recursos humanos adequados.

A esse respeito, é essencial a atuação do gerente, no sentido de mostrar à diretoria a importância, os impactos, as melhorias advindas da execução do projeto. Neste ponto, voltamos ao nosso primeiro problema, o da falta de planejamento. Muitos projetos negligenciam um orçamento realista necessário para o desenvolvimento de suas tarefas e muitos acabam sendo abandonados precisamente por extrapolarem os prognósticos essenciais.

Um exemplo paradigmático de um projeto de TI que não deu certo foi o NPfIT, do National Health Service (NHS), o sistema de saúde pública do Reino Unido. Lançado em 2002, o projeto tinha como objetivo de revolucionar a maneira como a tecnologia era usada no serviço público de saúde, abandonando os registros manuais e adotando registros eletrônicos, digitalização digital e sistemas de TI integrados em hospitais e posto de saúde espalhados pelas cidades do país.

Tido como um dos piores e mais caros fiascos de contratação da história do setor público, o projeto se mostrou demasiado ambicioso e apresentou inúmeros problemas, inclusive de privacidade dos usuários e de segurança dos dados registrados. Quando foi abandonado em 2013, o projeto já tinha extrapolando em muito o orçamento inicial ao atingir a marca dos £ 6,4 bilhões de investimento (mais de R$ 30 bilhões).

Como vimos, os projetos de TI fracassam principalmente em virtude de decisões gerenciais ruins, sejam elas relacionadas a falta de planejamento, falta de liderança ou de objetivos mal definidos. Por isso, é essencial poder contar com a expertise de especialistas.

Na Sysdata, colocamos toda a nossa experiência a serviço do desenvolvimento do seu projeto. Curioso para saber mais? Entre em contato conosco para uma avaliação agora mesmo e esclarecemos todas as duas dúvidas!


Sysdata – Tecnologia da Informação

 

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