Em um relatório publicado em 2016, a Gartner previu que, até o ano 2020, as empresas que não utilizam a computação na nuvem (ou “cloud computing”) serão tão raras quanto as que hoje não utilizam Internet. Nos últimos dez anos, esta ferramenta vem se tornando uma das principais tecnologias do mundo e conquistando cada vez mais empresas de todos os segmentos.

 

Depois de decidir fazer a mudança para a computação em nuvem, a próxima etapa será selecionar um provedor de serviços de nuvem, mas, dada a diversidade disponível no mercado, podem surgir algumas dúvidas. Antes de fazer a escolha, devem-se avaliar, em primeiro lugar, a confiabilidade e a capacidade do fornecedor ao qual você planeja confiar os aplicativos e os dados de sua organização. Mas o que mais levar em consideração?

 

Pensando nas dúvidas que acometem muitos gestores e profissionais de TI no momento dessa escolha, neste post apresentamos dicas de como optar por um provedor de serviços de nuvem que mais se adeque à sua empresa. Continue a leitura e faça uma escolha mais consciente.

 

O que levar em conta ao escolher um provedor de serviços de nuvem?

 

O provedor de serviços de nuvem ou um “cloud provider” é aquela empresa que fornece uma plataforma, uma infraestrutura, um aplicativo ou um serviço de armazenamento baseado em nuvem. Essas empresas são remuneradas segundo um modelo de pagamento por uso, ou seja, você, cliente, pagará apenas pela quantidade de serviços de nuvem utilizados, conforme as necessidades do seu negócio.

 

Para responder à pergunta do que deve ser considerado ao escolher uma empresa provedora de cloud computing, podemos raciocinar da seguinte forma: quais as características ideias de um servidor de nuvem? Os primeiros aspectos a serem considerados foram já mencionados: confiabilidade e capacidade técnica.

 

Sendo assim, é muito importante contratar uma empresa com cujos valores você se identifique e na qual confie. Para verificar a reputação do provedor, uma boa ideia é verificar as avaliações em sites específicos ou falar com clientes que já contrataram os serviços que você está considerando contratar.

 

A capacidade técnica relaciona-se à possibilidade de fornecer a quantidade correta de recursos e de pessoal de TI necessários para prestar os serviços prometidos. Existem certificados de capacidade técnica que atestam o conhecimento especializado de cada empresa. Há também auditorias externas, realizadas por terceiros, que podem validar a conformidade dos requisitos técnicos, e relatórios de desempenho, elaborados e emitidos por setores da própria empresa.

 

Agora, vejamos a seguir outras características a serem consideradas no momento de escolher um provedor de serviços de nuvem.

 

Facilidade de implantação, gerenciamento e atualização: Questione a empresa provedora acerca dos mecanismos que ela oferece de modo a facilitar a implantação, o gerenciamento e a atualização dos recursos. Trata-se de uma vantagem para o contratante poder contar com uma tecnologia simplificada, o que garante usabilidade.

 

Infraestrutura de segurança online: Segurança é algo da máxima prioridade nos dias de hoje – afinal, são muitas as ameaças. O provedor deve oferecer uma infraestrutura de segurança robusta para todos os níveis e tipos de serviços de nuvem. Em parte, isso pode ser atestado pela própria capacidade técnica, mas é sempre bom questionar o provedor acerca das funcionalidades oferecidas na área de infraestrutura de segurança. As políticas e os procedimentos nessa área devem contemplar o acesso aos sistemas do cliente e do provedor.

 

Segurança física: Do mesmo modo, deve haver controles garantindo a segurança física da infraestrutura oferecida, incluindo para acesso a hardware co-localizado. Os datacenters devem contar com proteções ambientais para proteger os equipamentos e os dados contra eventos disruptivos. O provedor deve oferecer um plano de continuidade de negócios e de recuperação em caso de desastres.

 

Backup de dados: O provedor deve dispor de políticas e de procedimentos para garantir a integridade dos dados confiados pelo cliente à nuvem contratada.

 

Saúde financeira: A empresa provedora deve manter um registro da sua capacidade financeira e da sua estabilidade econômica, atestando que dispõe de capital suficiente para operar de forma satisfatória em longo prazo. Nenhum cliente quererá contratar um provedor inadimplente, que pode inclusive correr o risco de encerrar atividades.

 

Monitoramento de recursos e gerenciamento de configurações: A empresa deve contar com mecanismos de controle suficientes para acompanhar e monitorar os serviços fornecidos aos clientes, de modo a poder intervir imediatamente em caso de falhas e eventuais problemas de segurança. Assim, o contratante estará assegurado de que dispõe de um serviço adequado, caso venha a enfrentar instabilidade ou eventuais problemas.

 

Gerenciamento de eventos: O provedor deve oferecer um sistema para o gerenciamento de eventos, de forma integrada ao sistema de monitoramento/gerenciamento. Isso permite que, caso surjam problemas, estes possam ser resolvidos com rapidez.

 

Contratos de Nível de Serviço (SLAs): Os provedores devem especificar os serviços oferecidos em um contrato cujas cláusulas estejam de acordo com o que foi requerido pela empresa contratante.  

 

Automatização da contabilização e das cobranças: A automatização desses aspectos garante ao cliente que ele consegue monitorar os recursos que estão sendo usados, uma vez que, como vimos, uma das vantagens dos serviços em nuvem é precisamente a possibilidade de apenas pagar pelo que se usa. O sistema automatizado garante um maior controle dos gastos, evitando quantias exorbitantes ou inesperadas. O provedor também deve oferecer um Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC) para a resolução de problemas relacionados a cobranças e, claro, outros aspectos.

 

Interfaces: O ideal é que o provedor use APIs (Application Programming Interfaces) padrão e transformações de dados. Com isso, o contratante poderá compilar com facilidade as conexões com a nuvem.

 

Gerenciamento de alterações: As mudanças não podem ser unilaterais. Você, cliente, deve poder acompanhar as novidades promovidas pelo provedor. Além disso, o provedor deve oferecer documentos e processos formais para que você possa solicitar, registrar, testar e aprovar mudanças. O ideal é que o contrato contemple estes aspectos.

 

Funcionalidades híbridas: Dê preferência aos provedores que fornecem nuvem híbrida (ambiente que associa nuvens públicas e nuvens privadas), mesmo que você, de início, não planeje fazer uso dessa funcionalidade. No fundo, trata-se de mais uma vantagem da qual você pode querer fazer uso no futuro.  

 

Gerenciamento de identidade: Quaisquer mudanças devem ser autorizadas com base em uma autorização prévia. O ideal é que o provedor também ofereça um sistema de gerenciamento de identidade.

 

Como se vê, são inúmeras as características a serem consideradas na hora de contratar o seu provedor de serviços de nuvem. A Sysdata é representante da Azure, provedor de serviços de nuvem que é líder do mercado. Para saber por que ele é o ideal para 95% das maiores empresas do mundo listadas na Fortune 500, entre em contato com conosco e esclareça suas dúvidas.

 

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Sysdata –Tecnologia da Informação

É bem provável que a sua empresa já use o cloud computing (ou “computação na nuvem”), mesmo que você não perceba isso. Nos últimos dez anos, esta ferramenta tornou-se uma das principais tecnologias do mundo e vem conquistando cada vez mais a atenção de empresas de todos os segmentos.

Algumas estatísticas ajudam a traduzir em números o próspero contexto relacionado aos investimentos e às inovações em ferramentas e soluções centradas na nuvem. Segundo o “Relatório de tendências em TI da SolarWinds: Retrato deuma organização de TI híbrida, publicado em 2017, 95% das empresas brasileiras pesquisadas migraram alguma coisa para a nuvem nos 12 meses que antecederam o estudo.

A Gartner, em um relatório de 2016, observou que, até o ano 2020, as empresas que não utilizam o cloud computing serão tão rarasquanto as que hoje não utilizam Internet. Além disso, cerca de 98% de toda a carga de trabalho de processamento será realizada por uma arquitetura baseada na nuvem.

Considerando toda a importância da tecnologia em questão, hoje apresentamos um resumo do que mais importante você precisa saber sobre o cloud computing. Explicamos as principais vantagens desta ferramenta e mostramos alguns dos aplicativos disponíveis no mercado. Continue a leitura e saiba mais!

Primeiro, o que é o cloud computing?

A palavra “nuvem” (ou “cloud”) no nome desta tecnologia faz referência à ideia de que o seu princípio de funcionamento envolve o armazenamento de dados em um lugar que está fora do alcance imediato das empresas, lá nas alturas, algures em um espaço etéreo. Apesar de ser uma tecnologia relativamente nova, que data do final dos anos 1990, o seu conceito é bem mais antigo, remontando aos primórdios da TI, lá nos anos 1960.

Basicamente, o cloud computing consiste em computadores físicos que armazenam os dados dos usuários a distância.Assim, salvar um arquivo equivale ao ato de salvá-lo na sua máquina – mas com várias vantagens, como veremos. A diferença fundamental é que, em vez de salvar a informação no seu HD pessoal, você irá armazená-la em um HD que está a quilômetros de distância.

Como dissemos de início, é bem provável que a sua empresa já use esta tecnologia, mesmo que você nem saiba disso. Por exemplo, os smartphones são dispositivos automaticamente integrados na nuvem. Eles são monitorados e atualizados a partir da nuvem, que é usada, por exemplo, para instalar e atualizar aplicativos e para fornecer mídia de fluxo contínuo, mensagens e outros serviços online. Então, se a sua empresa usa um smartphone, pronto! Ela está usando a nuvem.

Quais são as vantagens do cloud computing?

 
Podemos resumir as principais vantagens do armazenamento remoto recorrendo a três palavras-chave: acessibilidade, custos e segurança. Vejamos o porquê.

Acessibilidade

Uma das principais vantagens da nuvem, quiçá a principal, é dar ao usuário a possibilidade de acessar seus arquivos a qualquer momento e em qualquer lugar. Isso traz consequências importantes na estruturação do trabalho nas empresas.

Por exemplo, funcionários podem acessar todos os dados de que precisam para desenvolverem seu trabalho apenas usando um dispositivo com acesso à Internet. Isso aumenta significativamente a produtividade dos negócios.

Custos reduzidos

Outro benefício é o custo, uma vez que é substancialmente mais barato utilizar os serviços de armazenamento na nuvem do que ficar comprando HDs. Além disso, a nuvem deixou de servir apenas para guardar arquivos e hoje também abriga apps e softwares, que podem ser utilizados sem precisar ser baixados.

Quando a sua empresa compra um serviço de computação de cloud computing, ela paga somente pelo que utilizou. Se tivesse que adquirir todos os recursos computacionais responsáveis por melhorar a capacidade de armazenamento e o desempenho das máquinas, ela acabaria pagando pela quantia integral, mesmo que não fizesse uso de tudo, isso para não falar de gastos com eletricidade e manutenção.

Segurança

Afinal, a nuvem é segura? Esta é uma das perguntas feitas por quem ainda tem resistência à tecnologia em questão, mas resposta é um “sim” categórico. Muitos fornecedores de cloud disponibilizam um vasto conjunto de políticas, tecnologias e formas de controles que tornam o armazenamento remoto ainda mais seguro, contra quaisquer potenciais ameaças.

Para além da barreira de login e senha, servidores avançados também criptografam a troca de dados. Toda informação enviada é particionada em vários “pedaços” de forma a confundir um possível ataque de hackers.  As informações também são duplicadas – ou seja, se um data center der problema, seus dados estão salvos em algum outro lugar.

Quais são alguns dos serviços de cloud mais populares no mercado?

Hoje em dia, calcula-se que existam mais de 20 mil aplicativos de cloud computing disponíveis. A seguir, destacamos alguns que você precisa conhecer.

Microsoft Office 365 for Business

Além de ofertar os tradicionais softwares que você já conhece, como o Word e o Excel, o Office 365 também apresenta soluções profissionais de produtividade na nuvem. Durante os últimos anos, a ferramenta vem se popularizando como uma das mais modernas do mercado. A suíte de aplicativos disponível permite trabalhar em equipe, garantindo a segurança dos dados e aumentando a produtividade da sua empresa.

Box

Boa solução para o armazenamento e compartilhamento de arquivos. O principal diferencial está na oferta simultânea de recursos de integração bastante robustos.

A ferramenta oferece também centenas de parceiros e a possibilidade de adotar soluções customizadas às demandas do seu negócio.

Slack

Este é um bom recurso para turbinar a comunicação interna. Sabe aquele típico problema de “cadê aquele e-mail? Reencaminha pra mim, não estou achando” ou “aquela planilha está salva só naquele outro computador”? O Slack elimina. Ele serve para iniciar e importar conversas, links, e-mails e documentos de aplicativos como o Google Docs, tudo reunido em um só canal. A ideia de colocar pastas dentro de pastas também é descartada: tudo fica organizado em uma pilha, de forma muito mais visível. Funciona em todas as plataformas — inclusive iOS e Android.3.

Trello

Este aplicativo é ideal para empresas que trabalham com projetos, tornando simples e intuitivo o compartilhamento de ideias e a atualização dos andamentos das diversas etapas de execução. Trocas intermináveis de e-mail, as planilhas desatualizadas e arquivos dispersos? O Trello elimina tudo isso de uma só vez. Com o recurso a uma série de quadros ou bilhetes, que podem ser facilmente arrastados para diferentes lugares (por exemplo, “em andamento”, “pendente”, “urgente”), fica muito mais fácil administrar qualquer projeto.

Por exemplo, em um projeto como a reestruturação do plano de marketing, os usuários podem criar quatro listas: “ideias”, “a ser feito”, “fazendo” e “feito”. Com o tempo, todos os cartões classificados em “ideias” que passaram à lista de “a fazer” vão sendo promovidos para as listas subsequentes, “fazendo” e “feito”. Quando isso acontecer, significa que o projeto foi concluído.

Com esta lista de aplicativos, encerramos o artigo de hoje. Depois de tudo o que foi exposto, duvidamos mesmo que a sua empresa ainda deseje integrar os escassos 5% que ainda não aderiram à computação na nuvem!

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