Sysdata
Postado em:
31 de janeiro, 2020
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Backup e replicação: se você não faz, está correndo riscos

“O ativo mais valioso do mundo não é mais o petróleo, mas, sim, os dados.” Essa afirmação, retirada de um artigo publicado em 2017 na revista norte-americana The Economist, expressa bem a importância que a informação adquiriu nos últimos anos, depois de ser alçada ao estatuto de moeda de troca do mundo atual.

Por isso mesmo – e em uma era em que os cibercrimes são tão comuns, a gestão e a segurança dos dados foram cada vez mais ganhando protagonismo no rol de prioridades das empresas de todos os setores. Nesse contexto, termos como “backup” e “replicação” começaram a fazer parte do vocabulário corporativo. Mas você sabe mesmo para que servem essas duas ferramentas e como elas se distinguem?

Nesta nossa conversa, esclarecemos as dúvidas sobre as principais diferenças entre backup e replicação e mostramos por que são ferramentas importantes para a proteção dos dados da sua empresa. Continue a leitura para saber mais!

 

O que é o backup de dados?

Junção das palavras da língua inglesa “back” e “up”, “backup” significa algo que reforça ou dá suporte a alguma coisa. De igual modo, no contexto de TI, fazer um backup consiste basicamente no ato de copiar dados (arquivos, pastas, discos inteiros) para sistemas de armazenamento secundários, visando à preservação dessas informações em caso da ocorrência de algum problema com os sistemas de armazenamento primário.

O backup é feito com uma determinada periodicidade e dá muito mais segurança à gestão de dados das empresas. Se a organização passar por um problema estrutural, como o colapso dos seus servidores ou datacenters internos devido a ciberataque ou mesmo por uma falha humana, informações relevantes podem ser corrompidas. Com essa ferramenta, a empresa não perderá nenhum arquivo porque terá acesso a cópias de segurança.

Os backups são geralmente geridos por softwares específicos. A maioria deles é capaz de monitorar as atualizações das informações e copiar somente os dados que foram alterados entre um backup e outro. Isso significa, claro, uma redução não só no tempo de cópia, mas também no consumo de energia e no espaço utilizado.

A configuração da frequência com que o backup é feito depende do tipo de atividade de cada empresa. De todo modo, o mais recomendado é que esse procedimento seja diariamente, pelo menos uma vez por dia.

 

Tipos de backup

Há três tipos básicos de backup – os que realizam cópias completas, cópias incrementais e cópias diferenciais.

O backup completo, como o próprio nome indica, faz a cópia de todos os arquivos.

O backup incremental cópia apenas as últimas modificações relativas ao último backup completo.

O backup diferencial efetua a cópia das últimas alterações relativas ao último backup.

Há ainda o backup incremental contínuo. Nesta modalidade, que é semelhante ao tipo incremental, o processo de recuperação de dados é automatizado, de forma a que o usuário não necessita verificar quais bancos de dados necessitam ser copiados ou recuperados.

As principais diferenças entre todos esses tipos de backup são o espaço exigido, o tempo para realização de cada processo e forma de recuperar os dados.

 

Agora, a replicação: como se distingue esta ferramenta?

As soluções de replicação de dados representam um nível mais elevado de proteção aos dados e, por isso, são indicadas para sistemas de empresas que desejam níveis mais rígidos de segurança, como as que lidam com CRMs e bancos de dados, ou seja, negócios que lidam com dados sigilosos e informações críticas.

A replicação de dados consiste em um processo no qual as informações de uma dada infraestrutura são copiadas para um (ou mais) ambientes, mantendo as configurações do original. Portanto, trata-se também de uma solução que também permite ao usuário ter uma cópia operacional de todas os seus dados, o que atua como uma prevenção em caso de problemas.

Parecido com o que expusemos em relação ao backup, não é? Bem, a diferença da replicação de dados em relação ao backup é o intervalo de tempo em que as informações são salvas em outro lugar e em que podem ser disponibilizadas para a empresa, caso seja necessário.

Vejamos um exemplo prático para entendermos melhor a diferença. Se a sua empresa contrata um backup para o final do dia, depois do expediente, entre as 19h e as 21h, e ocorre algum problema com o banco de dados a partir das 11h da manhã seguindo, aquilo que foi produzido e armazenado entre as 21h e o momento em que ocorre o problema será perdido. Com a replicação, isso não aconteceria, visto que as cópias são feitas minuto a minuto.

Quais os problemas que podem ocorrer sem essas ferramentas?

Agora que já sabemos as diferenças entre o backup e a replicação, vejamos que tipo de problemas essas ferramentas podem evitar.

– Prejuízos financeiros: a perda de dados pode levar à inoperância temporária das atividades da empresa.  Até que a situação se regularize, essa pausa nas operações quase sempre corresponde a uma pausa no faturamento e, portanto, prejuízo. Basta fazer as contas de quanto custa à sua empresa uma hora ou mesmo um dia inteiro sem poder faturar, vender, comprar, atender aos clientes para perceber a magnitude do problema.

– Perda de credibilidade: quando os dados são perdidos e, com isso, há uma inoperância temporária nas atividades da empresa, o cliente pode vir a saber. E isso, convenhamos, não é nada bom para a imagem da empresa no mercado, uma vez que passa a impressão de desleixo e de falta de compromisso com o trabalho. Em casos mais extremos, isso pode até mesmo ocasionar rescisões em massa.

– Perda de potencial estratégico: como referimos de início, os dados são ativos importantíssimos para as empresas. Imagine, por exemplo, que um funcionário pouco produtivo é demitido e, logo em seguida, descobre-se que ele apagou um arquivo importante para fechar um contrato com um novo cliente. Sem uma cópia de segurança, a empresa pode vir a perder essa negociação ou a demorar mais para concretizá-la. Portanto, informação é diferencial competitivo; quando há perda de dados, há perda de potencial estratégico.

– Maior vulnerabilidade em caso de cibercrimes: em caso, por exemplo, de um ciberataque como o ransomware, um tipo de malware que sequestra dados e pede uma recompensa para os restituir, se a empresa não tiver uma cópia de segurança, ficará mais vulnerável em relação aos problemas que já listamos. Há que também levar em conta a hipótese de, mesmo feito o pagamento do resgate, os criminosos não devolverem o acesso às informações – afinal, bem, estamos lidando com criminosos. Sem cópias de segurança, o prejuízo para a empresa será ainda maior.

Como vimos, o backup e a replicação servem como verdadeiros antídotos para falhas de hardware, problemas na infraestrutura de TI, erros humanos e até mesmo crimes. Se a sua empresa não faz uso de uma destas ferramentas, está correndo riscos.

Na hora de escolher entre uma e outra, deve-se estudar a que melhor se adequa à complexidade de cada tipo de negócio. Para fazer essa escolha, conte com a nossa expertise. Na Sysdata, juntamente com nossos parceiros Veeam e Azure, oferecemos soluções de backup e replicação de dados na medida das necessidades do seu negócio. Se depois da leitura deste post você ainda tem dúvidas, entre em contato conosco para uma avaliação agora mesmo!

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