Inteligência. Esse é um dos atributos humanos mais valorizados socialmente e um dos que nos distinguem dos outros animais. Há muitas teorias e formas de definir o que, de fato, é a inteligência, mas podemos dizer que tais definições orbitam à volta das seguintes ideias: capacidade para resolver problemas (problem solving), aptidão verbal e competência social.

Essas ideias ajudam a caracterizar a inteligência humana como um algo flexível, capaz de se adaptar com eficácia ao ambiente, de aprender com a experiência, de mobilizar várias formas de raciocínio e de superar todo o tipo de obstáculos. Devemos a nossa sobrevivência como espécie em grande parte a essas capacidades. Foi por meio da inteligência que o homem desenvolveu a Ciência, encontrou a cura para doenças e criou máquinas e ferramentas diversas – da pedra lascada aos modernos smartphones.

Sendo a inteligência humana algo tão único e precioso, não admira que há muito tempo queiramos reproduzir os seus mecanismos e replicá-los nas máquinas que criamos, de modo a obter resultados semelhantes ao que obteríamos se um ser humano estivesse envolvido nas tarefas. Essa é a premissa básica de uma das tecnologias mais importantes que surgiram nos últimos tempos: a Inteligência Artificial (IA).

Trata-se, assim, de mimetizar a capacidade humana de raciocinar e de tomar decisões autônomas e flexíveis. Isso tem sido a base para inovações tão diferentes que vão desde os supercomputadores que jogam xadrez e ganham de literalmente todo mundo até o robô aspirador de pó que é capaz de se desviar de qualquer obstáculo que se interponha em seu caminho.

No artigo de hoje, voltamos a abordar a Inteligência Artificial para mostrar como cinco diferentes ramos ou aspectos dos negócios estão sendo revolucionados por esta tecnologia.  Continue a leitura – certamente, você irá encontrar na lista algo que interesse à sua empresa.

#1 Na saúde

A inteligência artificial está provando ser um divisor de águas na área da saúde. Desde a administração burocrática deste aspecto da vida de populações inteiras até cirurgias assistidas por robôs, nada será como dantes. Por exemplo, os assistentes virtuais habilitados com IA estão reduzindo visitas desnecessárias ao hospital em diversas partes do mundo.

No Brasil, muito se tem falado na escassez de médicos em áreas remotas. Nesse contexto, as consultas online se apresentam como uma possível solução futura para o problema – algo já adotado pela China, por exemplo, onde há empresas que se dedicam a administrar tais serviços.

 Nesse país, todos os dados gerados durante as consultas a distância são enviados para a nuvem e depois analisados por sistemas de IA, que ajudam as autoridades a definir estratégias de combate a doenças e políticas públicas específicas para cada localidade – como está a saúde de determinada cidade?, quais são as queixas mais frequentes da população?, que atenção específica cada local exige? Calcula-se que, no futuro, cerca de 50% das doenças serão tratadas em casa e que apenas 15% irão requerer uma visita a hospitais especializados.

#2 Nos serviços de transporte e entrega

Até alguns anos atrás, usar um carro totalmente automático era um sonho longínquo, quiçá impossível. Hoje, já temos em circulação uma frota de carros semiautomáticos, com aplicações únicas em diversos ramos de negócios. Várias empresas estão investindo em programas de entrega totalmente automatizada, o que deverá se tornar uma realidade muito antes do que se espera.

Até que isso não aconteça, transportadoras estão usando a IA para definir rotas mais convenientes e econômicas. Há sistemas inteligentes capazes de analisar trilhões – sim, trilhões! – de potenciais rotas, e determinar não necessariamente o caminho mais curto, mas, sim, o mais conveniente, eficiente e seguro.

No agronegócio, por exemplo, a IA está otimizando a produtividade de árvores. Há drones capazes de sobrevoar as plantações e fazer registros apurados acerca da saúde de cada árvore de um pomar, definindo autonomamente que medidas devem ser tomadas em caso de detecção de pragas ou doenças.

#3 Nos serviços de atendimento ao cliente

A tecnologia está transformando também o modo como os call centers atendem aos chamados dos clientes. Com o desenvolvimento da IA e dos chatbots – robôs que respondem de forma semelhante a um atendente humano –, os serviços passam a estar disponíveis 24 horas por dia, todos os dias da semana. O atendimento fica mais rápido, de forma instantânea e sem o cliente ter que aguardar na fila.

O grau de precisão das repostas e de interação desses sistemas tem crescido incrivelmente e hoje é possível resolver uma ampla gama de questões apenas conservando com um robô.

#4 Nas estratégias de venda

Nenhum comércio sobrevive sem recomendar produtos aos clientes. Em um mundo com muitas possibilidades de escolha e uma vida frenética, quem facilita o processo de compra ganha a preferência dos clientes. A IA entra nessa briga e está presente desde os anúncios personalizados mostrados aos internautas em páginas da internet até na chamada “análise preditiva”, que antecipa as necessidades dos consumidores e direciona ações mais efetivas para conquistar diferentes públicos.

Por exemplo, um posto de gasolina pode identificar o perfil de consumo de cada cliente, com base na análise em sistemas de IA. Assim, esse posto poderá enviar aos consumidores, um ou dois dias antes da data prevista para o abastecimento, um lembrete de que o tanque do carro estará quase vazio juntamente com um cupom de desconto. Graças à IA, temos um nível de personalização única nas ações de marketing de inúmeros negócios.

 
#5 No varejo: case Nebraska Furniture Mart

O varejo tem sido, sem dúvida, uma das áreas de negócio que mais tem se beneficiado da IA. A Nebraska Furniture Mart, a maior loja de móveis dos Estados Unidos, adotou o Aruba Meridian e o Aruba Beacons, programas de Inteligência Artificial desenvolvidos pela HPE, parceira da Sysdata Tecnologia.

Com a ajuda desses programas, a empresa criou um aplicativo personalizado para seus clientes. Isso porque os gestores perceberam que os produtos eram mudados de posição nas prateleiras e nas próprias seções praticamente todos os dias, o que criava um desafio adicional para o cliente de se localizar em grandes superfícies de vendas. Além disso, havia o desafio de encontrar com facilidade, na loja física, produtos visualizados na loja online.

Uma vez que os clientes querem encontrar tudo de forma rápida e autônoma – e, se isso não acontecer, eles podem mesmo vir a desistir da compra, em parceria com a HPE, a Nebraska Furniture disponibilizou um aplicativo que permite ao cliente encontrar qualquer produto na loja. Basta escolher o produto que o aplicativo irá mostrar passo a passo como chegar até ele.

Os clientes podem, assim, passar mais tempo na loja falando sobre as características do produto com o vendedor e não perdido tentando encontrar alguma coisa. Essa comodidade adicional tem, claro, reflexos direto no aumento das vendas.

Em parceria com a HPE, a Sysdata Tecnologia oferece esta e outras soluções de AI especificamente pensadas para o seu negócio. Faça de forma inteligente: aproveite a sua visita ao nosso blog e entre em contato conosco para uma avaliação agora mesmo!

Muito mais do que uma tecnologia qualquer, o que diferencia a Inteligência Artificial é o esforço de mimetizar a capacidade humana de raciocinar e de tomar decisões autônomas. Trata-se, assim, de replicar uma das características que mais nos define como espécie: a inteligência. Isso constitui a base para inovações tão diferentes que vão desde a escrita inteligente do celular até as grandes máquinas nas fábricas. A indústria, aliás, é uma das áreas que mais tem se beneficiado dos impactos da tecnologia em questão.

Se no final do séc. XVII a máquina a vapor revolucionou a indústria, hoje, no séc. XXI, a ruptura fica por conta dos robôs integrados a sistemas ciber-físicos, produzidos com base na AI. No post de hoje, retomamos o tema da Inteligência Artificial, que já foi tratado recentemente aqui no blog, e mostramos, com recurso a exemplos práticos, quais os principais ganhos e benefícios para o setor industrial e quais os segmentos que mais estão lucrando com os avanços de tecnologias como a automatização e o machine learning. Continue a leitura e saiba mais sobre este tema tão essencial para os dias de hoje.

O limite das máquinas

Como vimos, a premissa da AI é a de que é possível imitar a inteligência humana, por meio de mecanismos ou de softwares. Mas será que as máquinas podem mesmo pensar? Esta é uma questão séria ainda discutida nos dias de hoje, cujas respostas permitem vislumbrar o quanto houve de avanços recentes nesta área.

Por exemplo, nos anos 1940, o neurocirurgião norte-americano Geoffrey Jefferson afirmou que a inteligência da máquina jamais poderia rivalizar com a inteligência humana uma vez que jamais poderia ser consciente daquilo que faz, limitando-se a pensar por meio de um aglomerado casual de símbolos pré-determinados. O tempo passou e Jefferson, que morreu em 1961, certamente ficaria impressionado com Sophia, um dos experimentos de IA mais sofisticados do mundo, criado em 2015.

Sophia é capaz de adquirir novos conhecimentos, além dos dados pré-programados, e quanto mais ela interage com pessoas, mais inteligente fica.   Outro exemplo é o de uma startup japonesa que, com base no “deep learning”  (ou “inteligência profunda”), está desenvolvendo um robô treinado para limpar quartos de adolescentes, ou seja, apto a trabalhar em um cenário caótico, repleto de imprevistos, onde não há o nível de organização de uma linha de montagem e onde os estímulos pré-programados não bastam.

Isto é para dizer, portanto, que as inovações nesta área têm surpreendido os próprios especialistas e abrem portas para uma miríade de possibilidades sem precedentes. Vejamos, a seguir, três exemplos dos benefícios da aplicação desta tecnologia em diferentes setores e tipos de indústria.

#1 Automação

A automação é, sem dúvida, um dos principais benefícios que a AI traz para a indústria, tornando todo o processo de fabricação mais rápido e padronizado. Vejamos, na prática, um exemplo que nos mostra o potencial de alcance deste benefício.

A Zume Pizza é empresa norte-americana baseada no Vale Silício e tornou-se conhecida por ser a “pizzaria dos robôs”. As máquinas fazem (quase) tudo:  os pedidos são recebidos por aplicativos do celular e, depois disso, os robôs espalham o molho de tomate na massa, colocam a pizza no forno para que seja pré-assada, retiram-na de lá e colocam-na em caminhões, também controlados por robôs, onde as pizzas são assadas durante o caminho da entrega.

Embora não se trate de uma indústria no sentido tradicional do termo, a Zume funciona, sim, como uma linha de produção e mostra-nos o poder da automação aplicada a segmentos menos tradicionais. A empresa acaba de receber um aporte de US$ 375 milhões do Softbank e já tem um valuation da ordem dos U$ 1,5 bilhão.

A automação envolvida faz com que a pizza chegue quentinha à casa do cliente e em velocidade recorde, com um tempo médio de entrega de 22 minutos. Além disso, a empresa já patenteou 1.500 inovações, que podem ser aplicadas, por exemplo, à indústria de frozen yogurt – onde, claro, não seriam necessários fornos, mas, sim, geladeiras.

#2 Maior controle e volume de produção

A fábrica da Siemens na Alemanha é um bom exemplo de como a IA pode ajudar as indústrias a terem um melhor controle de qualidade da produção.

Nessa fábrica, há um sistema conhecido como “Gêmeo Digital” que é programado para gerenciar quase todos os aspectos do chão da fábrica, desde o design de peças, identificando potenciais falhas, até ao monitoramento do desempenho de funcionários.

Com base em modelos digitais ou “gêmeos” de dois robôs, a Siemens consegue testar como essas máquinas operam juntas em uma mesma linha de montagem. Sendo assim, um gêmeo digital de uma broca pode moldar um bloco de metal virtual, o que faz com que os engenheiros encontrem a maneira mais eficiente de criar uma dada forma, sem precisar sair de suas mesas.

O uso dessa tecnologia permitiu à empresa reduzir em até 20% o custo de fabricação de suas peças, mantendo altíssimos padrões de qualidade. Além disso, a produção cresceu de 600 mil para 750 mil unidades por ano, sem a necessidade de expandir a força de trabalho.

#3 Maior poder de decisão

“Mais que um software: uma revolução”. É assim que a IBM tem se referido ao Watson, a famosa tecnologia de Inteligência Artificial 100% focada em negócios, que é capaz de interagir, entender linguagens, aprender novas habilidades e raciocinar.

A previsão é a de que – todas as indústrias sem exceção sejam impactadas por tecnologias como esta. Atualmente, calcula-se que cerca de um terço das decisões nos negócios em geral não sejam tomadas de forma certeira e fundamentada. Assim, há muito potencial para sistemas como o Watson, capazes de analisar quantidades insanas de dados e fornecer respostas objetivas.

Além de realizar avaliações financeiras tradicionais, a ferramenta consegue entregar relatórios de análise da concorrência. Com o IBM Watson Supply Chain e o Watson Supply Chain Insights, o trabalho dos gerentes da cadeia de suprimentos é simplificado. A tecnologia garante uma maior transparência na gestão cadeia de suprimentos, permitindo que os gerentes identifiquem possíveis interrupções e descubram a melhor solução para o problema. Os custos com perdas, estoque e frete são reduzidos em até 75%.

As aplicações também se estendem ao momento da contratação e de gerir o capital das fábricas. A ferramenta Watson Recruitment não apenas analisa currículos e cria uma pontuação para os candidatos, como também identifica os funcionários com melhor desempenho e oferece uma métrica de comparação para os gestores, que podem, assim, tomar decisões mais fundamentadas na hora de contratar e demitir.

 A IBM já lançou no mercado versões pré-programadas e customizadas do Watson, voltadas para diferentes tipos de indústrias, como agricultura, atendimento ao cliente, recursos humanos, manufatura e marketing.

Com tudo isto é mesmo caso para dizer que o futuro chegou – e está acontecendo perante nossos olhos. Assim, se você quer continuar se informando sobre os impactos da revolução que está em curso, cadastre-se agora mesmo para e receba a nossa newsletter.

Pesquisa:

https://glo.bo/2M5IFFY
https://bit.ly/2Udv68B
https://sie.ag/2wuGUsE
https://www.ibm.com/us-en/marketplace/supply-chain-insights

Há cerca de uns 20 anos, a expressão “inteligência artificial” parecia algo restrito ao universo mirabolante dos filmes de ficção científica – ou pelo menos algo que se projetava para um futuro muito distante. Atualmente, a realidade é outra bem diferente, mesmo que não tenhamos a real percepção de uma mudança radical que continua em curso.

De acordo com um estudo global envolvendo seis países conduzido pela empresa Pega, apenas 33% dos consumidores acreditam que eles já estão usando, direta ou indiretamente, plataformas de Inteligência Artificial (AI). Na verdade, calcula-se que esse número seja bem maior – cerca de 77%.

Outro estudo recente sobre o impacto da tecnologia na economia mundial, desenvolvido pela Accenture em 12 países diferentes, revelou que a AI tem potencial para aumentar a produtividade da força de trabalho em 40% até 2035. Além disso, projeções indicam que, até 2025, o mercado desse tipo de tecnologia movimente quase 60 bilhões – detalhe: em 2016, esse número era de apenas 1.4 bilhão. Trata-se de um aumento exponencial, que reflete bem o potencial da área.

Não é à toa, portanto, que a inteligência artificial e realidades como Internet das coisas, robôs e machine learning têm sido equiparadas ao impacto da primeira revolução industrial lá do séc. XIX. Neste artigo, falamos de AI e mostramos como esse impacto se reflete na prática e no dia a dia das cadeias produtivas. Continue a leitura e conheça a seguir 5 aplicações da inteligência artificial nos processos da indústria.


O que é inteligência artificial?

Primeiro, é importante compreendemos melhor o que é a AI.

Ela pode ser definida como um conjunto de tecnologias que tem por objetivo imitar a inteligência humana, por meio de mecanismos ou de softwares. Especialistas falam no estudo e desenvolvimento de “agentes inteligentes”, ou seja, sistemas que são capazes de compreender o ambiente à sua volta e adotar atitudes que maximizam as chances de adaptação e sucesso.

Um bom exemplo disso são os sistemas que “aprendem” a jogar xadrez. Em 2017, o AlphaZero, da empresa Deep Mind, depois de jogar contra si mesmo durante algumas horas, aprendeu a jogar xadrez em níveis nunca antes alcançados, superando em muito os melhores jogadores humanos e também outros softwares campeões de desempenho.

Embora a ideia de compreender o cérebro humano e imitar seu funcionamento tenha surgido lá nos anos 1950, a verdade é que a AI evoluiu mais recentemente, a partir sobretudo dos anos 2010, graças aos processadores de última geração que analisam e classificam enormes quantidades de informação em frações de segundos.

Como a inteligência artificial auxilia nos processos da indústria?

Vejamos, a seguir, 5 exemplos de aplicações da AI em indústrias muito diversas.

#1 Mais eficiência e produtividade

As fábricas de automóveis modernas podem produzir um carro em apenas um minuto, graças ao uso de robôs e de outros equipamentos inteligentes. Tais tecnologias permitem não apenas alcançar os padrões de qualidade mais exigentes, mas também aumentam a produtividade das linhas.

A automação está concentrada, sobretudo, nas linhas de pintura e soldagem, áreas nas quais a presença humana é praticamente inexistente nos dias de hoje. Com equipamentos mais eficientes, as novas fábricas de carro conseguem reduzir em até 40% os custos com despesas como energia e água a cada automóvel produzido. Reduzem-se também os gastos com problemas de saúde dos funcionários, dado o menor esforço braçal exigido, e obtêm-se um maior controle da produção e mais flexibilidade para interferir nas linhas de produção.

#2  Produção inteligente e conectada

Na chamada “produção inteligente e conectada”, não é apenas um ou outro aspecto da produção que é automatizado, como no exemplo da indústria automobilística referido anteriormente. As fábricas digitais permitem que o controle da produção passa a ser feito, de forma integral, virtualmente.

O pedido de compra é repassado à linha de produção, fabricado, embalado, conferido e preparado para a entrega ao comprador sem qualquer intervenção humana – tudo é acompanhado à distância, em uma sala de controle, na qual analistas (seres humanos mesmo, com carne e osso e tudo mais) monitoram o comportamento das máquinas e desligam-nas ao fim do dia – isso se for o caso, claro, pois robôs podem trabalhar 24 horas.

O ritmo de produção pode ser acelerado, reduzido ou interrompido, caso haja falhas. As vantagens relacionam-se a um óbvio salto em produtividade, menos custos, economia de tempo e maior controle da qualidade.

#3 Mais rapidez nos reparos

Imagine a quantidade de processos e equipamentos envolvidos na produção de uma fábrica. Agora, imagine a manutenção disso tudo. Como simplificar e reduzir os custos de algo tão essencial para indústria?

Com a AI, a montagem e a manutenção de máquinas se tornam mais simples. Em vez de consultar complicados manuais antes de proceder a um reparo, nas fábricas modernas os funcionários apenas abrem um aplicativo, escaneiam um adesivo e, pronto, o sistema dá início a uma demonstração a passo sobre como determinada peça deve ser trocada. Além disso, as animações que vão surgindo na tela vão demonstrando como proceder.

Outra vantagem é um ganho em segurança. Os sistemas inteligentes dão acesso a informações fundamentais sobre o funcionamento da linha de montagem, que permitem agir de forma antecipada para evitar pausas – por exemplo, quando uma máquina deve funcionar, quem é o funcionário responsável por ela, o que deve produzir, quanto deve produzir, quando deve passar por manutenção. Com as soluções de manutenção preditiva, o chão da fábrica torna-se um lugar muito mais seguro, com impactos significativos na produção.


#4 Aceleração dos processos de tomada de decisões

Na agroindústria, a AI garante um processo de tomada de decisões muito mais rápido. Por exemplo, os sistemas inteligentes analisam milhares de dados para dizer aos engenheiros agrônomos, com incrível precisão, qual o melhor momento para o plantio e a colheita e quais os melhores insumos para alimentos processados.

Além disso, há protótipos de máquinas que conseguem desenvolver todo o processo de colheita sem a intervenção humana. Sistemas automáticos têm sido usados para o diagnóstico de doenças e pragas nas plantações, diminuindo em muito os prejuízos associados a esse tipo de problema.

#5 Soluções para todos os setores

Os impactos da AI na indústria atingirão as mais inesperadas áreas de negócios. Vejamos o exemplo de um setor até hoje geralmente dominado por métodos tradicionais e pouco tecnológicos: o da produção de leite.

fazendas brasileiras usando tecnologia de ponta na propriedade, de modo a obter um produto de qualidade superior. Na área de ordenha, robôs operam 24 horas sistemas com pistões de ar comprimido, que tiram todo o leite. Quando nasce um bezerro, eles recebem uma espécie de brinco com um chip, e é o próprio robô que calcula a quantidade de alimento de que o filhote precisa, faz a mistura no liquidificador e libera as mamadeiras, tudo de forma automatizada.

As vacas usam um colar eletrônico, capaz de calcular o tempo mínimo entre uma ordenha e outra. Se o animal tenta adentrar a área da ordenha antes do tempo, a porteira inteligente não se abre. O colar também identifica o cio dos animais apenas com base no padrão com que eles se movimentam. Toda essa tecnologia resulta em um produto melhor e em uma produção muito maior.  

Como vimos, a inteligência artificial impacta diretamente na produtividade e, portanto, no lucro das empresas das mais variadas áreas.  Se gostou deste post, não deixe de compartilhá-lo em suas redes sociais. Ah, e para não perder as nossas dicas voltadas para o mundo da TI, cadastre -se agora mesmo para e receba a nossa newsletter.