Eles podem ser considerados como o “coração” da estrutura tecnológica das empresas e organizações. Sem eles, é difícil imaginar como seria boa parte dos serviços e procedimentos tecnológicos que conhecemos e usamos nos dias de hoje. Do envio de uma mensagem no Facebook até o armazenamento de dados de uma megacorporação, são essenciais: sem eles, o mundo pararia – ou seria muito diferente do que estamos habituados.
Falamos dos datacenters. Hoje, dedicamos este post a esse componente essencial da área de TI. Abordaremos os tipos básicos de datacenters disponíveis no mercado e mostramos por que eles são importantes para as empresas e organizações.
Continue a leitura e descubra mais sobre as vantagens e as funcionalidades que essa tecnologia oferece!
O que é um “datacenter”?
Formado pela justaposição das palavras “data” (dados) e “center” (central), “datacenter” poderia ser chamado no nosso bom e velho português de “central de processamento de dados”.
Essas estruturas datam dos anos 1940, quando começaram a surgir os primeiros computadores. Com sistemas complexos para operar e manter, esses computadores exigiam um ambiente especial para operar, com muitos cabos para conectar todos os componentes, espaço suficiente para acomodá-los e energia para mantê-los em operação. Eles são os primórdios dos modernos datacenters. Entre 1997 e 2000, as empresas passaram a precisar de conectividade rápida à Internet e operação ininterrupta para colocar seus sistemas para funcionar. Foi aí o boom dos datacenters.
Nos dias de hoje, podemos definir essa tecnologia como uma estrutura onde ficam alojados equipamentos que têm atuação direta no processamento de dados – servidores, switches, roteadores, dispositivos de armamento de memória de massa, etc., e aqueles destinados à proteção e segurança dos demais equipamentos, como nobreaks, sistema de refrigeração e ar e câmeras de monitoramento.
Podemos pensar nos datacenters como uma infraestrutura que combina muitas redes de computadores, com o objetivo produzir, receber, processar e armazenar volumes muitas vezes imensos de dados, com funcionamento 24 horas, 7 dias por semana, 365 dias no ano.
Com tamanhos e destinações variados, a operação que um datacenter requer requisitos como:
– Um espaço adequado ao tamanho e à complexidade dos equipamentos e cabeamentos;
– Fornecimento de energia de modo ininterrupto e soluções que garantam que, em caso de falha, um segundo sistema entra em operação, em substituição ao principal. Por isso, os geradores e os nobreaks são comuns;
– Redes de dados com velocidades suficientes para processar e trafegar grandes volumes de informação com velocidades aprimoradas;
– Isolamento físico de áreas sensíveis onde os dados são produzidos ou armazenados, com controles de acesso por vezes rígidos;
– Aparato de segurança, como de tecnologias de detecção e combate a incêndios e câmeras de segurança;
– Estrutura de manutenção, com equipamentos necessários à reposição de peças, de modo a minimizar efeitos de uma possível avaria.
Por que os datacenters são importantes para as empresas?
Para compreendermos a importância de uma estrutura como o datacenter, basta pensarmos que é nele que tem lugar todo o tráfego de dados e informações das empresas – as vendas das milhares unidades de uma rede de lojas de departamento ou os check-ins de uma empresa área. Cadastros, operações, dados sigilosos – tudo passa por ali. Portanto, uma falha nessa estrutura pode significar a indisponibilidade de acesso à rede compartilhada ou mesmo um colapso das operações.
Os datacenters contam com uma alta capacidade de armazenamento e disponibilidade de acesso, de modo a que os dados estejam sempre disponíveis às empresas e aos clientes. Além disso, essas estruturas contam com sistemas de segurança da informação capazes de proteger os dados contra ataques cibernéticos.
Quais os tipos básicos de datacenters?
Podemos distinguir dois tipos básicos de datacenters: o local e o virtual. Vejamos.
Data center local
Neste caso, a infraestrutura é mantida pela empresa, que disponibiliza um ambiente físico próprio para abrigar os equipamentos (roteadores, servidores, cabeamento, componentes de rede etc.). É importante contar com mão de obra especializada para fazer a gestão da infraestrutura.
Neste modelo, as vantagens essencialmente são a centralização das operações e informações nas proximidades da empresa e um maior controle por não haver compartilhamento com outros usuários. O acesso é contínuo, mesmo sem internet.
As desvantagens estão associadas a um custo relativamente elevado, com instalação e manutenção. Há também limites para a capacidade de armazenamento e execução de tarefas.
Data center virtual
Neste caso, o datacenter fica hospedado em outro ambiente físico – como a nuvem – e a armazenagem dos dados é feita pela internet. Assim, há economia de espaço físico e também mais possibilidade de monitoramento dos recursos online.
A parte física é terceirizada a um fornecedor, que se torna responsável pelas manutenções e atualizações dos hardwares e softwares e pela segurança dos dados armazenados.
As vantagens desta infraestrutura baseada na nuvem são:
– Mais mobilidade para os dados;
– Escalabilidade para o armazenamento – ou seja, é possível adquirir mais capacidade de armazenamento, caso necessário;
– Custos mais baixos;
– Menos possibilidades de indisponibilidade de recursos e serviços, já que estes estão sob monitoramento constante de um fornecedor.
As desvantagens desse modelo prendem-se substancialmente à necessidade de um planejamento maior, devido a uma sensação de falta de controle interno devido a estrutura não estar baseada na empresa, tal como acontece no datacenter local.
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Até o próximo post!
Sysdata –Tecnologia da Informação