A hiperconvergência é uma espécie de “canivete suíço” da Tecnologia da Informação. Trata-se, de fato, de uma inovação que combina várias funções em apenas um lugar. Se o canivete suíço agrega tesoura, abridor de latas e garrafas, saca rolhas, chave de fendas e até USB num pequeno apetrecho, a estrutura hiperconvergente une diversos componentes virtuais e físicos em uma única infraestrutura (servidores, redes e hardware de armazenamento). Essa união resulta em um único dispositivo, que, controlado por um software, aplica estratégias para combinar plataformas variadas (computação, armazenamento, backup etc.) em apenas uma plataforma.
O canivete apresenta
um alto custo-benefício, uma vez que torna acessível reunir uma grande
quantidade de apetrechos em um só lugar, em vez de dispender mais dinheiro para
comprar cada um separadamente. Do mesmo modo, a infraestrutura hiperconvergente
é mais barata, por agilizar a gestão de várias componentes ao reunir tudo em um
só lugar. Sinergia é a palavra-chave aqui.
De fato, a
hiperconvergência permite a eliminação de taxas de manutenção contínuas para
aparelhos e serviços auxiliares, reduz os custos de energia graças aos requisitos
reduzidos de hardware, reduz a necessidade de treinamento contínuo para uma
miríade de plataformas diferentes e permite o redirecionamento dos custos para
o pessoal técnico de TI, ao simplificar as operações.
Além disso, segundo
uma pesquisa
conduzida pela ActualTech Media, para cerca de 500 especialistas do setor de
TI, os principais atrativos envolvidos nesta tecnologia, são: a velocidade e a
agilidade de implantar cargas de trabalho virtualizadas e a melhoria da
eficiência operacional envolvida. Portanto, hipercongência é sinônimo de
redução de custos, agilidade, segurança, flexibilidade e escalabilidade.
Mas para aderir à infraestrutura convergente, é preciso mais do que saber as suas principais vantagens. Isto porque a escolha de uma nova solução de TI requer sempre uma análise cuidadosa – uma opção errada pode mesmo blindar a expansão e o desempenho de uma organização. Para ajudar você a evitar as armadilhas, apresentamos aqui as 5 considerações mais importantes que você precisa ter em mente na hora de escolher uma estrutura hiperconvergente. Continue a leitura e saiba mais!
#1 Tenha especial atenção ao hipervisor
O hipervisor forma a base da infraestrutura hiperconvergente – é ele o responsável pelo o “hiper” em hiperconvergência. Trata-se de uma estrutura que fornece todos os benefícios da virtualização, da eficiência operacional e do aumento da disponibilidade. Por isso, é muito importante ter especial atenção na hora de escolhê-lo e avaliar as soluções disponíveis.
Aqui vão algumas perguntas importantes a se levar em consideração, na hora de escolher este item:
– O hipervisor possui uma reputação duradoura em termos de bom desempenho, qualidade e satisfação do cliente?
– O hipervisor fornece suporte a um conjunto robusto de aplicativos, para que você possa virtualizar todos os aplicativos com confiança?
– O hipervisor é compatível com o seu data center existente? Qual o nível de sobrecarga de gerenciamento exigido? Há algum potencial desafio durante a integração?
– O hipervisor suportará, no futuro, aplicativos de terceiros e novas tecnologias? Ele oferece uma ampla gama de suporte aos principais sistemas operacionais?
– E quanto ao aspecto econômico, o hipervisor permite otimizar a economia de custos, utilizando melhor o hardware existente e reduzindo os requisitos do servidor?
#2 Escolha bem o software
Já vimos que uma das promessas da infraestrutura hiperconvergente é que ela permite trabalhar de maneira mais eficiente. Um único software pode cumprir essa promessa. Vejamos por que essa opção é a mais viável.
– Reduz a complexidade
Com menos componentes de software para instalar, gerenciar, monitorar e solucionar problemas, menos as coisas que podem dar errado. Quando um problema surge, você pode identificá-lo mais rapidamente.
– Aumenta a eficiência operacional
Um único software agrega as principais funções em um só lugar, para reduzir as dependências entre as equipes. Além disso, você pode provisionar armazenamento adicional com apenas alguns cliques.
– Aproveita os investimentos existentes
Imagine o quão mais rápido você pode ver os benefícios da infraestrutura hiperconvergente sem a necessidade de adotar novas interfaces ou obter conjuntos de habilidades especializadas. Procure uma solução que não exija dispendiosos treinamentos para resultados mais rápidos.
– Possibilita maior integração do data center
Integrando-se a outros componentes em seu data center, incluindo área de trabalho virtual e soluções de virtualização de rede, você garante que todas as peças funcionem eficientemente.
#3 Preocupe-se com a automação
A automação em nível corporativo pode economizar tempo e tornar sua equipe mais eficiente. Procure uma solução de infraestrutura hiperconvergente que permita a automação completa para obter o máximo retorno de seu investimento. Veja o que procurar:
– Provisionamento de armazenamento automatizado
Economize tempo valioso com o provisionamento automatizado de recursos.
– Gerenciamento centralizado baseado em políticas
Com monitoramento aprimorado e recursos integrados de relatórios, você pode responder rapidamente às necessidades do seu negócio.
– Provisionamento inteligente
A flexibilidade de implantar servidores resolve o problema de uso excessivo e da subutilização, proporcionando grande economia de custos no processo.
#4 Tenha em mente flexibilidade
Cada organização é diferente. Portanto, você deve procurar por uma solução que seja flexível o suficiente para atender às suas necessidades específicas. Com base no seu orçamento e na realidade da sua empresa, você pode optar por uma solução personalizada ou uma solução pronta pode ser implantada rapidamente. Em ambos os casos, tenha em mente aquilo que mais se adequa à sua realidade.
#5 Pense em longo prazo
Uma arquitetura flexível e moderna prepara a empresa para atender às demandas de aplicações do futuro. Uma boa solução de hiperconvergência deve ser adaptável às tecnologias de hardware emergentes e demandas futuras de aplicativos e arquiteturas.
Escolha uma solução que já consiga se adaptar a aplicativos de alto desempenho e infraestrutura de desktop virtual. Isso garante uma vida perene à estrutura hiperconvergente escolhida.
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É definitivo: o setor de tecnologia se rendeu aos benefícios da hiperconvergência. Devido à simplicidade, à facilidade de gerenciamento e à possibilidade de redução de custos que a ferramenta proporciona, muitas empresas, de diversos setores, estão aderindo à hiperconvergência, abandonando as estruturas convencionas de datacenter.
De fato, se você vem procurando uma ferramenta que permita aumentar a eficiência do seu setor de tecnologia e redimensionar gastos, este post traz informações importantes para você. Nele, iremos abordar a hiperconvergência em detalhe e apresentar cinco benefícios que essa ferramenta apresenta para o setor de TI. Continue a leitura e saiba mais!
O que é a hiperconvergência?
Antes de mais nada: a que nos referimos exatamente quando falamos de “hiperconvergência”?
Para entender o que é esse conceito e como ele é benéfico para as empresas, devemos primeiro ter em mente que, em um datacenter padrão, um switch tem a função de rotear o tráfego para diversos servidores. Em seguida, esses servidores acessam a rede de área de armazenamento (SAN) por meio de um controlador de armazenamento para recuperar ou para armazenar dados relevantes.
Ao longo do tempo, gradualmente, foi sendo implementada uma redução na quantidade de equipamentos usados nesse data center comum. Isso faz cair o número de servidores necessários, tornando a realidade algo bem mais gerenciável. Podemos afirmar que a hiperconvergência consiste no próximo passo nessa tendência de enxugamento e de consolidação.
Nela, ocorre uma combinação de componentes virtuais e físicos de uma só infraestrutura. Desse modo, servidores, redes e hardwares de armazenamento são condensados em um único dispositivo controlado por software.
Benefícios
Então, quais seriam os benefícios de uma estrutura de hiperconvergência? Por que cada vez mais empresas estão aderindo a essa TI?
#1: Agilidade.
Sem dúvida, a estrutura em questão é muito mais eficiente. Com ela, toda a sobrecarga de trabalho fica concentrada em um só local administrativo. Isso faz com que a transição entre as tarefas seja muito mais ágil.
#2: Proteção de dados.
A hiperconvergência proporciona um tipo de organização que faz com que a recuperação e a prevenção da perda de dados sejam muito mais fáceis: o backup e a recuperação de desastres são integrados e convivem na mesma estrutura.
#3: Implantação rápida.
É rápida no nível “plug and play” – ou seja, muito rápida! Como toda a infraestrutura requerida é simples, muitos dos softwares já vêm pré-instalados e pré-configurados, a instalação requer apenas basicamente o estabelecimento das funções básicas.
#4: Escalabilidade.
Pense na hiperconvergência como uma espécie de brinquedo de Lego. É possível expandir as suas unidades, adicionando ou subtraindo elementos.
#5: Redução de custos.
Com menos equipamentos para montar e para dar manutenção, fica fácil perceber que os gastos são reduzidos. Os custos de implementação também são baixos, se comparados com os de sistemas mais tradicionais.
Com todos esses benefícios, a hiperconvergência veio mesmo para ficar e pode fazer a diferença também na sua empresa. Aproveite sua visita ao nosso blog e conheça muitas outras novidades sobre o setor de TI. Temos certeza de que você irá gostar!
Em conteúdos recentes, temos abordado a hiperconvergência, procurando traçar o perfil dessa tecnologia e expor as suas aplicações e benefícios. No post de hoje, procuramos responder à seguinte pergunta: quais são as principais ideias por trás da hiperconvergência como modelo de infraestrutura? Continue a leitura e saiba mais!
Estrutura ágil e escalabilidade
A palavra “hiperconvergência” é formada pela conjugação do prefixo “hiper” ao substantivo “convergência”. O “hiper”, nessa combinação, faz alusão ao fato de que a estrutura em questão é mais convergente ainda do que a estrutura convergente.
A “convergência” é uma palavra pomposa para uma ideia muito simples: a de que o datacenter ganhou complexidade, com vários componentes, e tornou-se cada vez mais difícil de gerenciar. Começou-se, assim, a pensar em uma estrutura que eliminasse complexidade e tornasse o gerenciamento algo mais ágil. A solução foi pensar em melhorar aspectos como armazenamento compartilhado, virtualização e rede, e combiná-las em uma única solução.
No modelo convergente, os componentes de um data center estão unidos em um mesmo chassi, que, de forma compacta, integra no mínimo três interfaces: servidores, rede e storage. Basicamente, as vantagens desse modelo envolvem baixo custo de aquisição, consumo reduzido de energia e menor espaço físico necessário.
Na estrutura hiperconvergente, há semelhanças com essa ideia do modelo convergente, mas a principal diferença reside no fato de há a adoção de componentes definidos por software. Em vez de um sistema de storage compartilhado, neste caso, temos uma combinação de discos rápidos (SSD) e de outros discos, que não são tão rápidos (SAS e NL-SAS). Eles estão interconectados em várias aplicações por meio de uma rede ethernet; em conjunto, eles formam um sistema de storage virtual que possui um desempenho de alto nível. Assim, é possível afirmar que a grande diferença entre um modelo convergente e um modelo hiperconvergente é que neste temos o sistema de storage definido por software.
Aparentemente é algo simples, mas na prática traz muitas vantagens. A escalabilidade é uma delas. No modelo convergente, há limites de ampliação. Na hiperconvergência, cada nó possui uma fração do sistema de storage; desse modo, os dados mais acessados por dado nó ficam armazenados em discos rápidos (SSD) e os dados menos acessados, em discos menos rápidos. Simultaneamente, todos esses dados estão reproduzidos em pelo menos dois nós adicionais. Ou seja, isso significa que podemos ter um número virtualmente infinito de nós sem perdermos nada em desempenho. Por isso, muitas soluções hiperconvergentes são chamadas de “web scale” – algo como “escala em rede”.
É ainda comum que se pense que este modelo está mais suscetível a erros, o que não é verdade. Na hiperconvergência, os dados estão reproduzidos em no mínimo três nós: assim, dois deles podem falar ao mesmo tempo, que ainda teremos um terceiro, sem o risco da perda de dados.
Como evolução da convergência, esta tecnologia repensou e redefiniu os serviços de datacenter, transformando-o em uma estrutura mais moderna e ágil, que reúne em uma única solução diversas partes distintas. As vantagens são as mesmas da convergência, que já citamos, mas com o benefício extra da escalabilidade. Os adeptos da hiperconvergência podem fazer uma compra inicial tão pequena quanto a de um par de servidores (em oposição a um rack inteiro cheio de equipamentos, como em outras tecnologias). À medida que a infraestrutura se expande e mais recursos são necessários, as empresas vão comprando apenas o que precisam atualmente.
Encerramos aqui a nossa série de posts sobre a hiperconvergência. Aproveite sua visita ao nosso blog e conheça muitas outras novidades sobre o setor de TI. Temos certeza de que você ira gostar!